Querido diário, hoje escrevo a ti pela primeira vez e sinto que encontrei um novo velho amigo. A mudanças acontecendo em minha vida, a mudanças acontecendo em meu guarda-roupa, a mudanças acontecendo em meus centímetros de altura e a mudanças acontecendo em meus anos de idade. Estou ficando mais velha, estou crescendo. Por toda parte vejo futuro, a perguntas penduradas sobre as paredes que eu não sei a resposta certa , me interrogam e me olham com olhos de esperança, como se em mim houvesse o futuro que não veio. O que vai ser quando crescer, que universidade vai cursar, quando vais casar, quantos filhos vai ter? Eu quero ser livre, ser feliz, viajar em torno do mundo, não morrer sem antes ir a Nova York, ter uma bela casa, freqüentar festas inesquecíveis, viver para sempre com meus amigos, ter um cachorro golden retriever, ser uma velhinha muita louca e correr de casamento o máximo que puder, é essa a minha resposta para todas essas perguntas. O que eu vou ser quando tiver 20 anos? Não sei, não sei nem ao menos o que vou ser daqui ao final do ano, tantas coisas vem mudando em uma velocidade tão grande que as vezes me perco no tempo e mal me reconheço ao olhar no espelho. A maquiagem passou da de criança com o estojo da barbie, para o lápis preto forte, que si tornou fraco e logo foi substituído por um leve marrom-natural. As roupas antes cor de rosa, passaram para o preto dark, que foi suavizado e está tomando tons de rosa novamente. A parede do quarto antes cheia de imagens da miney, se transformou em uma parede com um poster, que logo si transformaram em milhares e que hoje foram arrancados e que no decorrer do dia toda as vezes que passei por ela me assustava, assustava com aquele branco limpo sem uma imagem sequer, me assustava com a mudança e perguntas pairaram no ar durante todas as horas desse dia : até quando tudo vai mudar, até quando essa mudança vai ser boa e a mais insistente, quando vou olhar ao lado e nada será mais conhecido? Me assusto com as possíveis respostas e me intrigo qual delas será a verdadeira. Só o tempo sábio como ele só poderá responder, enquanto isso eu vivo, mudando, sempre. Mas principalmente, vivendo, com as possíveis mudanças, com os possíveis futuros, com os próximos livros, com a esperança de que no final eu olharei para o lado e direi "Bom trabalho" e isso será o bastante, valerá a pena ter passado por tudo isso. Me deseje sorte meu querido diário, a um caminho muito longo a que tenho percorrer.
Um comentário:
mt liindo' me vii no post'*-* Seguiindo tbm'.
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